Tem Base - Conteúdo 04 - contratação de policiais

Daniel se contradiz ao dizer que contratação de 4 mil policiais não está no plano de governo

Durante sabatina na TV Anhanguera, na quarta-feira (12), o candidato ao governo de Goiás pelo MDB, Daniel Vilela, foi questionado sobre a proposta de contratação de 4 mil policiais em quatro anos, mas respondeu que a informação citada pela apresentadora Lilian Lynch não consta em seu plano de governo.

Daniel Vilela

(MDB)
Contratação de policiais militares
Me desculpe, Lilian, mas estes números de novas contratações não fazem parte do nosso plano de governo.”
O Tem Base? verificou quais dados foram publicados na proposta encaminhada pelo candidato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme apurou a reportagem, além da contratação de 4 mil policiais em quatro anos, o plano de governo do emedebista também fala sobre realização de concurso público regionalizado e com estágio probatório de três anos para 200 delegados, 1000 agentes e 300 escrivães de polícia. A proposta específica para a Polícia Civil também foi questionada pela apresentadora, que argumentou sobre a capacidade econômica do Estado de arcar com as despesas de novos funcionários públicos.

Em resposta, Daniel disse que não fará promessas que não podem ser realizadas em quatro anos e explicou que o aumento do efetivo deve ser gradativo e a médio e longo prazos. Porém, o candidato não disse que cumpriria a proposta em quatro anos.

Em nota, a assessoria informou que Daniel entendeu que a pergunta sugeriria a contratação imediata dos policiais e, por isso, explicou que as contratações, por meio de concursos públicos, aconteceriam a médio e longo prazos. “O que será feito no início do governo será a realocação dos policiais que hoje estão no trabalho administrativo e na guarda de prédios. Destes, serão realocados para o trabalho de policiamento ostensivo tantos quanto possível”, diz o texto.

Também pela assessoria de imprensa, o candidato confirmou que o “aumento gradativo do efetivo de policiais a médio e longo prazo” será, caso eleito, feito dentro de quatro anos e que os números em seu plano de governo estão corretos.

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